sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

ENTÃO EU ASSISTI... JOY: O NOME DO SUCESSO

Joy: O Nome do Sucesso
Lançamento: 21/01/2016
Elenco: Jennifer Lawrence, Robert De Niro, Bradley Cooper, Edgar Ramirez, Isabella Rossellini
Diretor: David O. Russell
Distribuidora: Fox Filmes
Nota: ★★★★

Após estarem juntos em "Trapaça" e "O Lado Bom da Vida", a parceria entre o diretor David O. Russel e a atriz Jennifer Lawrence se repete em Joy: O Nome do Sucesso. Neste filme, Jennifer dá vida a Joy Mangano, mãe solteira de 2 filhos e responsável pela criação do Magic Mop (esfregão mágico) nos anos 90. Até o esfregão virar sucesso, Joy passa por uma série de obstáculos, desde a interferência da família até o dono da fábrica que monta as peças do esfregão querendo passar a perna nela.







Joy tem tudo para ser uma heroína entre as mulheres: é mãe, tem um relacionamento amigável com o ex-marido, é determinada, não leva desaforo para casa e corre atrás dos seus sonhos, independentemente do que estiver na sua frente. Em quase 2 horas de filme, vemos os caminhos que Joy trilha ao longo de sua vida em busca de um ideal, desde a menina que cria seus brinquedos sozinha, até a mãe que está à procura de uma vida melhor para seus 2 filhos.


Jennifer Lawrence já comprovou muitas vezes ser uma grande intérprete. Prova disso é seu sucesso em "O Lado Bom da Vida" como a ninfomaníaca Tiffany, como Rosalyn em "Trapaça", ambos lhe rendendo indicações e um Oscar. O mesmo para Bradley Cooper, que também possui indicações no Oscar pelos filmes acima. Em Joy: O Nome do Sucesso, Cooper aparece rapidamente na pele de Neil Walker, que ajuda a Joy a divulgar sua invenção na TV. Destaque também para De Niro, que interpreta o pai da atriz no filme, um papel mais contido, porém brilhante.


Joy: O Nome do Sucesso possui um roteiro e direção muito bem trabalhados, além da fotografia e figurino serem impecáveis (destaque para a cena em que Joy troca de roupa antes de subir no palco pela primeira vez). O tom cômico do filme predomina com a família disfuncional, porém o drama se faz sempre presente ali. Apesar de o filme ser ambientado no século XX, Joy ambienta um mundo em que as mulheres são desvalorizadas, tanto em público quando nas carreiras em que ocupam, tendo os homens como dominantes durante muito tempo, o que não é muito distante do agora. E, mesmo perdendo o último fio de esperança pela busca de um futuro melhor, Joy ressurge como uma fênix e se prepara para a próxima fase de sua vida de maneira radical. Recomendo bastante o filme.

Veja o trailer abaixo:


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