quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

ENTÃO EU ASSISTI... A GRANDE APOSTA

A Grande Aposta
Lançamento: 14/01/2016
Elenco: Christian Bale, Steve Carell, Brad Pitt, Ryan Gosling
Diretor: Adam McKay
Distribuidora: Paramount Pictures
Nota: ★★★

Falar de economia é um saco. A maioria dos jargões econômicos usados pelas instituições financeiras só existem para confundir as pessoas e fazem com que elas se distanciem deste assunto. Essa é a jogada de A Grande Aposta, baseado no livro de Michael Lewis, onde os personagens apostam contra o sistema imobiliário dos Estados Unidos, coisa que ninguém faz. Michael Burry (Christian Bale) é quem começa a prever os acontecimentos, após estudar vários números e fatos, e assim ele aposta contra os bancos o colapso iminente. Começa um falatório entre os acionistas que fizeram as vendas para Burry, e esta teoria chega aos ouvidos de Jared Vennett (Ryan Gosling), que percebe que Michael está certo. Coincidentemente, Jared entra em contato com o escritório de Jack Baum (Steve Carell), que, junto com seus sócios, decidem entrar na aposta. Paralelo a isso, dois jovens iniciantes na Wall Street, Jamie Shipley (Finn Wittrock) e Charlie Geller (John Magaro) descobrem os feitos de Michael Burry e também passam a apostar contra os bancos, com a ajuda do Ben Rickert (Brad Pitt).



O filme tem uma linguagem difícil, devido às tantas expressões usadas por economistas. Para contornar isso, temos a presença de celebridades como Margot Robbie (Esquadrão Suicida), Selena Gomez e até mesmo o chef de cozinha Anthony Bourdain explicando os jargões e as rotinas financeiras com exemplos práticos. Um fato curioso é que, mesmo a crise afetando várias famílias, somos levados a torcer para que ela aconteça, somente para que esse time consiga lucrar com isso.


A trilha sonora é impecável, de Gorillaz a Metallica, e entre as cenas há citações literárias, cenas tiradas dos noticiários, Youtube e Google Maps. Já o elenco atua muito bem: Carell com um papel mais dramático devido à morte do irmão, Bale como um maluco que toca bateria e ouve rock no último volume, Pitt como um vira-casaca e Gosling com toda sua ironia. Se o final de todos é feliz, cabe a cada um descobrir.


Apesar disso tudo, não é todo mundo que se interessa pela economia americana, o que deixa o filme bastante cansativo devido à quantidade de jargões e o foco apenas na economia. Ainda assim, vale a pena assistir só pelas grandes atuações. Recomendo.

Veja o trailer abaixo:




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