sexta-feira, 12 de julho de 2013

[RESENHA] O Mágico de Oz

Livro: O Mágico de Oz
Autor: L. Frank Baum
Editora: Zahar

Sinopse: A casa de uma menina que vive no interior do Kansas é envolvida por um tornado, sendo transportada para a Terra de Oz. Dorothy se aventura pelo colorido e novo mundo que acaba de descobrir. Tentando voltar para casa conhece pelo caminho um espantalho,um leão e um homem de lata, os quatro se unem para encontrar o Mágico de Oz, que poderá realizar os seus mais íntimos desejos. A história do Mágico de Oz é bastante conhecida por todo o mundo.







Resenha:
Pra começar, vou contar os meus motivos pra ter lido o livro... Sou cinéfila doente, e lembro-me como se fosse hoje dos meus três primeiros DVDs: O Mágico de Oz, As Meninas Super Poderosas e O Encanto das Fadas. Acho que qualquer criança ( e até mesmo os adultos) sabem reconhecer a importância do filme O Mágico de Oz, e depois de ter lido Alice, também da Zahar, eu tive vontade de colecionar os clássicos que a editora vem relançando, e quando eu vi o Mágico de Oz, eu não pensei duas vezes antes de levar ele pra casa.

(Contém Spoiler)

Depois de enfrentar uma forte tempestade e viajar num ciclone, Dorothy se depara com Bruxas boas e más, com um Espantalho, um Lenhador e um Leão que falam, milhares de pessoas que acreditam que o seu governante é um Mágico farsante da cidade de Omaha, que fica bem próximo do Kansas. Percorre uma estrada de tijolos amarelos até uma cidade onde tudo é verde na companhia de seus três novos amigos e descobre que no mundo, as coisas vão muito além de sua imaginação.

No livro, eu me deparei com uma Dorothy diferente da que eu costumava ver no filme, assim como o cenário descrito no livro, como acontece em toda - ou na grande maioria - das adaptações. O espantalho, ainda que não tenha cérebro, é um dos personagens mais inteligentes de toda a história, tanto que no final, se torna o membro mais importante da Cidade das Esmeraldas. O Lenhador - ou homem de lata -, mesmo sem o seu coração, demonstra ser o personagem com mais sentimentos dentre os 4 principais, sendo cuidadoso com os seus próximos e até mesmo a desconhecidos, do tipo incapaz de matar sequer uma formiga, e diferente do filme, ele tem uma história a contar sobre a imensa falta que ele sente de ter um coração. Já o Leão, com toda a sua falta de coragem, por ser um animal de grande porte, protege os seus amigos da maneira que estiver ao seu alcance, sem deixá-los para trás. Um dos capítulos que mais me chamou atenção, que foi bem explorado no filme "Oz, o mágico e poderoso" é a cidade de porcelana, onde todos os bonecos feitos de porcelana tem vida. 

A linguagem do livro é um tanto diferente do filme, que é mais voltado para o público infantil. Há uma cena, quando eles estão enfrentando a Bruxa Má do Oeste, que o Lenhador empunha o seu machado e golpeia o pescoço dos lobos que estão vindo em sua direção, demonstrando uma linguagem um pouco mais adulta. A história em si continua com toda a sua magia, o Mágico continua com toda a sua farsa e Dorothy continua com os sapatinhos mágicos - que diferente do livro, não são vermelhos, mas sim, pratas -  nos pés durante toda a história sem ter consciência de que com eles, ela pode voltar ao Kansas. O final do livro é um final feliz para todos os personagens: O Lenhador se torna o governador do País do Oeste, O Leão se torna o corajoso Rei da Floresta, o Espantanho se torna o governador da Cidade das Esmeraldas, Dorothy e Totó retornam ao Kansas, para a casa do Tio Henry e da Tia Em e o Mágico de Oz deixa para trás a vida de farsante, sobrevoando a Cidade das Esmeraldas em seu balão até Omaha.

O livro é maravilhoso, eu recomendo a qualquer pessoa!

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