sábado, 17 de outubro de 2015

ENTÃO EU ASSISTI... ''PONTE DOS ESPIÕES''

Ponte dos Espiões

Lançamento: 22/10/2015
Diretor: Steven Spielberg
Distribuidor Brasileiro: Fox Film do Brasil
Nota: 


Quem não conhece Steven Spielberg? É muito difícil alguém dizer que não conhece esse diretor conceituado que possui no currículo grandes filmes como "O Resgate do Soldado Ryan", a trilogia de "De Volta Para o Futuro" e o premiado "A Lista de Schindler". Sem falar nos Irmãos Coen, que fazem maravilhosos filmes como "Onde os Fracos Não Tem Vez" e "Fargo", que já renderam vários Oscars. Dessa vez, ambos se aventuraram no roteiro de um filme que não é a favor nem dos EUA e nem da URSS. Ponte de Espiões segue uma linha, buscando inspiração no mesmo tipo de protagonista de “A Lista de Schindler”: um homem que decide usar seu poder, contra todas as adversidades, para ajudar o máximo de pessoas que puder.




James Donovan (Tom Hanks) é um respeitado advogado que vive em meio a Guerra Fria. Tudo vai bem até que Rudolf Abel (Mark Rylance), um russo que está nos EUA, é acusado de espionagem e acaba sendo preso. Sendo assim, Donovan é designado para ser o advogado de defesa de Rudolf, e começa a ser hostilizado e acusado de traição pelos próprios americanos. No entanto, Francis Gary Powers (Austin Stowell), um piloto americano, é preso na União Soviética e isso faz com que ambos os países comecem constantes negociações para que os presos sejam trocados.


Se você é daquelas pessoas que são apaixonadas por diálogo vai amar Ponte dos Espiões, - eu particularmente prefiro mais cenas de ação - o filme começa a introduzir, aos poucos , noções mescladas como a soberania nacional e a crise do patriotismo.  A trama mostra uma dupla contradição:  quando um espião aparentemente soviético é capturado nos EUA e outro americano é preso na União Soviética, um advogado sem nenhum contato com o governo é designado de efetuar a troca entre eles. Ambos os países fazem questão de repatriar seus conterrâneos, mas desprezam estes homens que foram capturados  e que provavelmente entregaram  informações confidenciais ao inimigo.

Spielberg soube muito bem  retratar toda a situação de James Donovan e decide descrevê - la de uma forma mais leve, sem mostrar toda a violência em que os países estavam enfrentando. Ao invés disso, o filme mostra a  adversidade vivida pelo Donovan, que sempre dava um jeito de se livrar do pior, tudo isso graças à sua magnifica lábia de advogado. Uma das cenas mais tensas e tristes, foi a cena em que  o muro de Berlim está sendo construído e vemos o desespero de pessoas tentando correr do lado do Oriente para o Ocidente e a que James Donovan é hostilizado por todos por defender um espião.


Todo o roteiro é completamente descrito como o que ocorre em um país, como também o que acontece no outro; como um inimigo é visto nos EUA e como o mesmo é visto na União Soviética, entre outros tópicos. A trilha sonora estava praticamente inexistente, havia pouquíssimas músicas mas sem dúvidas alguma o que mais chamou a atenção foi os cenários; nos EUA tudo era muito bem colorido mas quando chega em Berlim a cor de todo o ambiente se torna acinzentada, por causa da neve e do ar gelado que rodeiam o país, simplesmente tudo perfeito. Sinto cheiro de indicações ao Oscar vindo por aí, o que é de se esperar, afinal é um filme produzido por Steven Spielberg e o protagonista é nada menos que Tom  Hanks.


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