terça-feira, 28 de outubro de 2014

[RESENHA] NÃO SE APEGA NÃO

Livro: Não se Apega Não
Autora: Isabela Freitas
Editora: Intrínseca

Resumo:
Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar
a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja.
O amor vem pros distraídos.
Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar o namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal per-fei-to! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos.
Parece fácil, mas atrapalhada do jeito que é, Isabela precisa primeiro lidar com o assédio de um primo gostosão, com as tentações da balada e, principalmente, entender que o príncipe encantado é artigo em falta no mercado. 
Isabela Freitas, em seu primeiro livro, narra os percalços vividos por sua personagem para encarar a vida e não se apegar ao que não presta, ainda assim, preservando seu lado romântico.


Resenha:
Enfim, terminei o tão comentado livro Não Se Apega, Não, de Isabela Freitas, Intríseca. Fiquei até quase 2 das manhã lendo e, não me arrependo. Estou morrendo de sono, mas esse livro vale cada palavrinha escrita.
Isabela conta sua própria experiência no livro. Apesar de nova, já quebrou muito a cara, e não somente relacionamentos amorosos, mas com amizades também. Ela conta como era a Isabela e como ela aprendeu a se desapegar. Um processo duro e doloroso, mas necessário em seu crescimento.
Antes de ler o livro eu achava que era um ET no meio de tantas pessoas falando de desapego. Só que Isabela me deixou tão feliz ao escrever um livro com a linha de pensamento parecida com o meu! Poxa vida, as pessoas vulgarizam demais a palavra desapegar. Desde quando desapego é ir para a balada e pegar todos? Desde quando desapegar é colecionar homens, ou mulheres, igual se fosse um álbum de figurinhas? E se algum beijar melhor ou for mais bonitinho até compensa repetir a dose. Acho que eu nasci do avesso!
No entanto, esse livro mostra exatamente ao contrário! Desapegar e não carregar coisas em sua vida que vão pesar demais a bagagem. É deixar no passado o que é do passado. É não querer reviver momentos que não podem, e nem devem, ser revividos. É pensar em você ao invés de tentar moldar alguém para você! É deixar ir quando necessário sem fazer dramas ou cair na balada achando que isso vai resolver.
O livro deve ser lido e relido sempre que necessário. É daqueles livros que tem frases marcantes, que devem ser escritas na porta do guarda roupa como lembrete! Deve ser lido, principalmente, por aqueles que acham que a "lei do desapego" é sair por ai cantando: "eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". Não pensem que estou julgando quem faz isso. Não! Cada um faz o que bem entende da vida. Mas, não fale que isso é desapego, mas sim uma forma de vida que você mesmo escolheu, ok?!
Com certeza esse foi um dos melhores livros do ano! Parabéns Isabela pelo belo livro, por escrever tão bem e de forma tão leve! Se virei fã?! Siiiiim!!! E você que não leu, leia! É uma excelente leitura!

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