sábado, 16 de novembro de 2013
[LANÇAMENTOS] NOVEMBRO - EDITORA BENVIRÁ
O cenário musical dos anos 1970 foi marcado por homens maquiados e com roupas espalhafatosas. Quando levaram essas características ao extremo, Gene Simmons e Paul Stanley ficaram a um passo de criaro Kiss. Com maquiagem, roupas chamativas e botas plataforma se transformaram em figuras paradoxais: cativantes e assustadoras ao mesmo tempo. Simmons virou “Demon”, e Stanley se tornou “Starchild”. Aos dois, juntaram-se “Space Man” (Ace Frehley) e “Catman” (Peter Criss). Com duas dezenas de discos lançados e 100 milhões de cópias vendidas, o Kiss é praticamente uma instituição do rock. Em mais de 40 anos de carreira, seu legado parece inesgotável, e sua legião de fãs, inacabável. Para explicar o Kiss, o jornalista Ken Sharp, com a colaboração de Stanley e Simmons, vasculhou o passado da banda atrás de material exclusivo e histórias inéditas. E descobriu muito. Mais de 200 entrevistas depois, o resultado é Nothin’ to Lose, um relato íntimo e original sobre os passos iniciais da banda que conseguiu reinventar o rock. O livro narra, pela primeira vez e em detalhes, os anos de formação do Kiss, entre 1972 e 1975, culminando com seu primeiro grande sucesso, o lançamento do álbum Alive! e do hino “Rock and Roll All Nite”. Construído como um bate-papo, Nothin’ to Lose inclui entrevistas com Ace Frehley e Peter Criss, em como com produtores, engenheiros de som, roadies, proprietários de clubes e outras figuras importantes do meio musical. Artistas contemporâneos do Kiss também apresentam suas versões dos fatos: Alice Cooper, Joe Perry (Aerosmith), Noddy Holder (Slade), entre outros.
Em maio de 2007, mais de um milhão de pessoas assistiam ao papa Bento XVI, em São Paulo (Brasil), concluir a canonização de Antônio de Sant’Ana Galvão, mais conhecido como Frei Galvão. Era a primeira vez que um brasileiro entrava para a lista dos santos católicos. Ao lado de uma inquestionável vocação religiosa, Frei Galvão possuía surpreendentes habilidades: era capaz de levitar, clarividente, dotado de forte premonição e foi idealizador de uma pílula milagrosa – tradição que se entende até os dias atuais. Hoje, tanto sua casa e igreja em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, quanto o Mosteiro da Luz, que ergueu na capital – apesar da repressão aos religiosos no século XVIII – tornaram-se centros de peregrinação para os fiéis do mundo todo que encontram nas preces ao santo e nas pílulas de papel um caminho possível para a cura dos males do corpo e da alma.
O sol da primavera brilha sobre Linköping, no centro da Suécia, e sobre seus habitantes ainda pálidos, marcados pela escuridão do prolongado inverno, que ousaram sair para tomar café nas esplanadas da praça. Algumas andorinhas voam em círculos e as bancas de flores já exibem as suas tulipas coloridas. Acompanhada de duas crianças, uma mãe dirige-se ao caixa eletrônico de um banco. De repente, a calmaria é interrompida por uma forte explosão. A partir daí, Linköping nunca mais será a mesma. A detetive Malin Fors está diante do caixão da sua mãe na Capela da Ressurreição e tenta sentir algum tipo de emoção. Irrompe no local um vago murmúrio, e logo ela está a caminho da Grande Praça – e de uma visão que jamais iria esquecer. Estilhaços de vidros. Tulipas despedaçadas. Verduras espalhadas por toda parte. Um sapato infantil rasgado. Uma pomba bicando o que aparenta ser um pedaço de carne. Uma tragédia no meio de um silêncio ensurdecedor.
Movido pela dor da perda, um homem decide passar um tempo em Macau, lugar repleto de possibilidades para pessoas que queiram aprender uma nova cultura ou simplesmente se embriagar e perder dinheiro nos cassinos da cidade. Entre infindáveis doses de uísque e alguma luxúria momentânea, ele acaba se envolvendo com as consequências de um assassinato com o qual não tem nenhuma ligação. Devido a uma incrível coincidência, estará às voltas com um mundo oculto pelas luzes da cidade sem sombras, lidando com os chefões do jogo e de todo tipo de negócio ilegal da região, e terá de cumprir uma tarefa aparentemente simples para que possa tentar reaver a vida que o permitia ser apenas mais um na multidão. Munido de sua capacidade ímpar de esmiuçar as cores e formas do mundo ao seu redor e utilizando descrições quase fotográfi cas, J.R. Duran deixa transparecer a beleza luminescente de um lugar que pretende ser mais rápido do que o próprio tempo e, com sua narrativa aguda, indica a frieza das sombras onde os homens se escondem de si mesmos, em uma história repleta de surpresas, em que nada nem ninguém é o que parece ser.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Sobre
O Clube do Livro é um projeto, independente e sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo propagar e divulgar a leitura entre os jovens de hoje. Este projeto foi iniciado em Brasília no começo do ano passado com encontros mensais, cada mês falando sobre um livro/série diferente.
Arquivo do Blog
- outubro (17)
- setembro (22)
- agosto (4)
- julho (7)
- junho (11)
- maio (7)
- abril (13)
- março (16)
- fevereiro (18)
- janeiro (16)
- dezembro (9)
- novembro (12)
- outubro (29)
- setembro (27)
- agosto (42)
- julho (33)
- junho (27)
- maio (31)
- abril (41)
- março (36)
- fevereiro (30)
- janeiro (18)
- dezembro (14)
- novembro (15)
- outubro (25)
- setembro (20)
- agosto (42)
- julho (26)
- junho (19)
- maio (30)
- abril (15)
- março (27)
- fevereiro (25)
- janeiro (31)
- dezembro (15)
- novembro (33)
- outubro (68)
- setembro (22)
- agosto (31)
- julho (21)
- junho (26)
- maio (32)
- abril (24)
- março (33)
- fevereiro (40)
- janeiro (10)
- dezembro (12)
- novembro (11)
- outubro (11)
- setembro (7)
- agosto (16)
- julho (29)
- junho (32)
- maio (26)
- abril (25)
- março (12)
- fevereiro (8)




Nenhum comentário:
Postar um comentário